quarta-feira, junho 28, 2006

Lembranças e esquecimentos!!!!!!!!

O passado retorna sempre, para o bem e para o mal, como um fantasma, por mais que se tente desesperadamente dizer que passou e se deve esquecer. Apesar de não ser possível vivê-lo de novo, no plano da objetividade da vida ele está presente, mesmo que adormecido em nossas subjetividades. Mesmo negando-o e dizendo-se que agora as coisas são outras, ele retorna a cavaleiro da história, denunciando o que alguns prefeririam que fosse esquecido e outros desejariam que jamais o fosse. O retorno não é necessariamente uma comédia, pode representar o alongamento ao infinito da tragédia dos destinos de um povo ou de uma geração. As lembranças e os esquecimentos não são naturais, é preciso construí-los, projetá-los e compreendê-los como algo necessário à vida.
Quando se trata da vida individual, o esquecimento, em muitos casos, consiste em uma estratégia de sobrevivência. Se ficarmos lembrando das coisas desagradáveis que se viveu, sobretudo se nossas vidas foram marcadas por tragédias, afundaremos em um mar de lamentações e poderemos perder senso da realidade e das mudanças que se fizeram, mesmo a muito custo, sacrifícios e dificuldades. Esquecer pode, neste caso, servir para lembrar que não fomos vencidos, que continuamos aqui e a incomodar quem quis nos destruir.
Mesmo que nosso corpo nos traía, com a inflexível decadência do caos biológico de nossas existências, nunca devemos esquecer que somos feitos da poeira do cosmos. Construímos nossa marca sem a pretensão da eternidade. Ela existe, enquanto matéria, independentemente de quaisquer de nossas ações. Esta pretensão é para os idiotas, que nada sabem sobre a natureza e as reais possibilidades do homem. Deseja-se que a nossa marca tenha contribuído para manter alguns nichos de dignidade na espécie, que nem sempre honra suas possibilidades de inteligência e autodefesa das tentativas de autodestruição.
Há um método para nos aproximar do que passou com maior chance de não errar.

A primeira providência é descobrir quem são os sujeitos da acção, quais são seus interesses e graus de legitimidade.
A segunda consiste em buscar verificar se as fontes de informação são fidedignas. A terceira resume-se em deslindar a quem se está servindo o que se pretende como uma versão dos factos.
A quarta, de grande importância, é de tentar compreender o que se passou dentro do contexto, evidenciando como eram as coisas naquele tempo. A quinta e última é refletir sobre a importância do passado para o que hoje se vive.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Resumindo maninho,s els pensam k nc comemos bifes,k s acautelem...
Espero k seja mm assim!!!

2:15 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Você é luso-brasileiro? Aparece aqui a torcer pelo time de Portugal, mas escreve em português do Brasil.
Era bom uma meia final entre nós, irmãos.

12:17 da manhã  
Blogger Ni said...

Cucu!!! E pronto, a História repetiu-se. Não houve pancada (ohhhh), fomos aos penalties, mas gostei do jantar: bifinhos com cogumelos, nhammmiiii... hihi
É a torcer por Portugal já que o Brasiu não conseguiu :( Beijokas gandes

10:26 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

belo blog bjs
quando der visita o meu www.mcleanteatro.myflog.com.br
bjs liliane

5:13 da tarde  

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